A teoria da tectônica de placas é uma teoria que diz que a litosfera é constituída por placas que se movem sobre uma camada mais interna e viscosa (a astenosfera). Essa movimentação ocorre, porque o material mais leve e menos denso, flutua sobre o material mais quente e mais denso da outra camada. Atualmente, considera-se a existência de treze placas principais: a Placa do Pacífico, a Placa Norte-Americana, a Placa do Caribe, a Placa dos Cocos, a Placa de Nazca, a Placa Sul-Americana, a Placa Africana, a Placa Arábica, a Placa do Irã, a Placa Euro-Asiática, a Placa das Filipinas, a Placa Indo-Australiana e a Placa Antártica.
As cadeias de montanhas, os vulcões, locais com alta incidência de terremotos e as fossas oceânicas estão relacionados diretamente às áreas de encontro de placas tectônicas.
Existem três tipos de limites entre placas:
* Limites transformantes ou conservativos - as placas deslizam ou roçam uma na outra, ao longo de falhas transformantes. Exemplo: falha de Santo André na costa oeste da .América do Norte.
* Limites divergentes ou construtivos - as placas se afastam uma da outra. Exemplos: dorsal meso-atlântica e dorsal do Pacífico oriental
* Limites convergentes ou destrutivos - as placas se aproximas, sendo uma pressionada contra a outra. Esse fenômenos pode ser classificado em: subduccção (quando a placa oceânica, mais densa, "mergulha" sob a continental, menos densa) ou colisão (choque entre duas placas na porção continental). Exemplos: cadeia dos Andes (subducção) e Himalaia e planalto do Tibete (colisão).
Existem determinados pontos do manto terrestre, chamados de hot spots, onde o magma superaquecido ascende das zonas mais profundas e rompe a camada superficial. Nestes locais existe intenso vulcanismo e esta atividade vulcânica pode acarretar na formação de ilhas (nos oceanos) e de montanhas (nos continentes).
Nenhum comentário:
Postar um comentário