No século XVI, quando os primeiros mapas mais precisos do nosso planeta começaram a ser feitos, observou-se que o formato dos continentes, quando comparados uns aos outros, davam a impressão de que havia um encaixe entre estes continentes, por exemplo: costa oeste do continente africano encaixaria na costa leste continente sul-americano.
A partir destas observações, começaram a ocorrer pesquisas a este respeito e, em 1915, o cientista Alfred Wegener elaborou a Teoria da Deriva Continental.
Wegener além da análise do desenho da costa dos continentes, comparou fósseis de plantas, fósseis de animais da costa africana, tipos de solo e outras características do solo africano com o solo sul-americano e conseguiu identificar semelhanças. Ou seja, ele conseguiu provar que além da semelhança e da impressão de encaixe passada pelo formato das costas, os animais, plantas e rochas encontrados em ambos os litorais eram semelhantes, senão os mesmos.
Com isso, ele desenvolve a teoria da deriva continental, alegando que a cerca de 200 milhões de anos atrás, existia um continente único chamado Pangea que formaria a crosta terrestre continental e um único Oceano, o Pantalassa.
Gradativamente, a Pangea foi se dividindo em Laurasia (ao norte) e Gonduana, ou Gondwana (ao sul).
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